Curso - Sondagem e Amostragem de Solo - AESAS/SENAC - ago/17

Nos dias 14 e 15/08/2017, a ECD mais uma vez participou ativamente da 2a Edição dos Encontros Técnicos Sobre Áreas Contaminadas - Sondagem e Amostragem de Solo, promovido em conjunto pela AESAS e pelos cursos de Pós-Graduação em Gerenciamento e em Remediação de Áreas Contaminadas do SENAC.
Essa foi a segunda edição desse curso (confira sobre a 1a edição, em abril/2017 aqui), cujos docentes foram: Silvio Almeida, da Eurofins, Nilton Miyashiro, da Engesolos, e o Diretor Técnico da ECD, Marcos Tanaka Riyis.
Foram dois dias de intensa troca de informação e construção coletiva do conhecimento sobre a principal temática do curso, a amostragem de solo que, conforme já dissemos, passa a ser, com a nova DD-038 da CETESB, a etapa mais importante do processo de Investigação de Áreas Contaminadas.
O professor Nilton tratou das metodologias de coleta de amostras de solo, com destaque para o Dual Tube e o Piston Sampler, para a identificação das unidades hidroestratigráficas e seleção de amostras para análises químicas de VOCs e para o Shelby como ferramenta para coleta de amostras indeformadas para a realização de análises dos parâmetros físicos do solo (densidade, porosidade, entre outros)
O professor Silvio tratou basicamente dos detalhes para a correta preservação em campo das amostras de solo para serem analisadas em laboratório para VOC, com destaque para as diferenças, vantagens e incertezas do uso do metanol, dos frascos herméticos (EnCore e outros), e dos frascos sem preservação (ou com água) com holding time limitado. Leticia Gemignani, sobre esse tema, apresentou os resultados do seu TCC apresentado no final do seu curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Áreas Contaminadas comparando os resultados das análises em amostras de solo preservadas com metanol e com água.
Marcos tratou, basicamente, da importância da amostragem de solo no processo de investigação, bem como da necessidade de desconstrução de alguns paradigmas equivocados, por exemplo, o de que "não de deve amostrar o solo na zona saturada", ou o de que "é possível definir o perfil com o solo que vem pelo espiral dos trados". Além disso, mostrou, na aula prática, quais as melhores práticas, tanto para a amostragem de solo quanto para a seleção da amostra a ser enviada ao laboratório.
Em resumo, foram dois dias muito intensos de importantes conversas e trocas que visam o crescimento da qualidade dos trabalhos no nosso mercado, que vai se refletir em uma melhora da qualidade ambiental do planeta.
Em breve, teremos mais cursos.













Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Varredura de Compostos Orgânicos Voláteis - VOCs

É Tempo de Mudanças na ECD (Agosto 2020)

Amostragem de Solo - Metodologias